Meu nome é Vera Pedrosa Caovilla, e nasci em São Paulo, na Maternidade do Braz, em 05 de agosto de 1948.

Meu pai, Nelson Caovilla, era filho de italianos, que tinham por tradição o trabalho com pedras preciosas e, preservando esta tradição, meu pai, gemólogo, tinha uma joalheria e ourivesaria. Minha mãe, Loyde Pedrosa Caovilla cuidava da casa e tem um incrível dom em trabalhos manuais: crochê, tricô e costura, sendo que até hoje, com 92 anos, faz vestidos para as crianças de uma comunidade ajudada pela igreja que frequento. Tiveram três filhos, sendo que sou a do meio. Tenho dois irmãos, quatro sobrinhos e sete sobrinhos-netos.

Meus pais, preocupados em dar condições para que nossa formação fosse a mais completa possível, preencheram as horas do dia além das atividades de brincar e jogar, também com aulas de piano e inglês, em paralelo ao antigo Primário, Ginásio e Secretariado. Assim, ao prestar o vestibular, havia terminado também os cursos paralelos (piano, inglês e italiano). Cursei Sociologia e Política, porém, não concluído – estávamos na década de 60. Na década de 70, fiz a graduação em Administração Hospitalar, com especialização em Serviços de Saúde e mestrado em Marketing para serviços de saúde.

Em meados de 1980, meu pai foi afetado pela doença de Alzheimer e por esta razão, em conjunto com profissionais da saúde e outros familiares, fundamos a ABRAZ, Associação Brasileira de Alzheimer, que busca orientar a família de pessoas afetadas por esta doença sobre como cuidar da melhor forma possível. Por este envolvimento na área da saúde, acabei fazendo o curso de Gerontologia no HC/FMUSP.

Atualmente, meu foco de atuação é o envelhecimento ativo, e trabalho com pessoas de 50 anos ou mais, procurando envolvê-las na busca por um envelhecimento ativo através do estímulo à independência, autonomia e integração social. Este trabalho, faço através da minha empresa 50Mais Ativo (www.50maisativo.com.br).

Para complementar o conhecimento do envelhecimento, desde o ano passado, venho frequentando os cursos oferecidos pela UATI, e neste ano, estou participando dos encontros da Estação Memória, que além de serem extremamente ricos em seu conteúdo, tem na sua coordenação e nas pessoas que dele participam, um senso de união, alegria respeitosa, e que me aceitaram de braços abertos, e já no primeiro minuto, já me senti integrada ao grupo.

Prestei novo vestibular e me formei. Acabei fazendo em paralelo os cursos de piano, inglês e italiano; destes cursos paralelos podendo me dedicar somente ao curso escolhido inicialmente: Sociologia mas que não terminei (década de 60); fiz término do curso técnico.