
TONINHA (ANTONIA)

Meu nome é Antonia de Souza Verdini, mas desde pequena sou chamada de Toninha. Nasci em São Paulo, no bairro da Vila Maria, em 10 de junho de 1943. Recebi o mesmo nome de minha avó italiana, nascida em Roma. Ela veio para o Brasil com seus pais e uma irmã, no período em que muitos imigrantes vieram para o Brasil. Casou-se com um italiano e tiveram dez filhos, sendo minha mãe a mais velha.
Minha mãe, Maria Bruno, casou-se duas vezes e meu pai, Napoleão de Souza, também. Por isso tenho muitos irmãos, sendo já vários falecidos. Dos quinze irmãos, convivi apenas com nove deles, restando hoje somente três vivos, contando comigo. Meu pai era Guarda Civil e minha mãe dedicava-se exclusivamente ao lar e aos filhos. Dos três anos de idade, quando faleceu minha mãe, até completar treze anos, fiquei interna num colégio de freiras. Saí do Colégio depois do falecimento do meu pai e fui morar com meus tios, Atílio e Julieta, que me receberam como filha e com quem morei até os trinta anos de idade, quando me casei.
Este ano eu completo quarenta e cinco anos de um casamento muito feliz. Conheci meu marido no curso de Pedagogia da USP. Tivemos um casal de filhos, Juliana e Rafael, ambos formados em engenharia, casados e temos uma netinha adorável, de oito anos, a Estela.
Sempre trabalhei com formação de crianças e jovens, a princípio como professora e depois como coordenadora pedagógica e supervisora de ensino. Quando me aposentei, continuei trabalhando em projetos ligados à formação de leitores e como contadora de histórias. Também atuo neste projeto da Estação Memória, desde sua concepção e inauguração, portanto, há mais de vinte anos, sendo responsável pela coordenação dos Saraus Poéticos.
Adoro ler, dançar, ir ao cinema, ao teatro, ouvir músicas, passear, viajar, brincar com minha netinha e, principalmente, desfrutar da companhia de muitos amigos que fui adquirindo durante a minha vida.
